A magia é branca ou negra?
Muita gente já ouviu falar nesses termos, certo?
A
branca seria boa e a negra seria a ruim, vindo da lógica o conceito de
dualidade, bem e mal, certo e errado.
Como lidar com isso na bruxaria?
Primeiramente
vamos entender a visão de certo e errado. De acordo com a ética, o que é certo
é relativo de pessoa para pessoa passando pelo senso comum de acordo com a
sociedade e cultura que se vive.
Exemplo: no Brasil é comum e certo usarmos
shorts e saias mostrando as pernas, mas em países do Oriente médio isso é
errado e imoral.
Na visão da bruxaria o certo é respeitamos todas as formas de
vida, logo, matar sem propósito de alimentação ou defesa é errado.
Os dogmas
também variam de crença pra crença dentro do paganismo.
Na Wicca, citando um
exemplo, existe a lei do retorno e a lei tríplice. Essas leis auxiliam o
wiccano a não fazer com os outros o que não quer para si, exercendo um
julgamento particular e responsável.
Na fé nórdica existem valores ensinados
pelos Deuses como honra, lealdade e vários outros, sem o medo incitado com o
termo "se não fizer o que queremos vai para o inferno". Nesse caso há
quem tema a fúria dos Deuses ou quem tenha responsabilidade nos seus atos, não
transferindo a culpa dos seus erros à outra coisa e fazendo com que as atitudes
mostrem diariamente a vivência da fé.
Entendendo isso, vamos aplicar à magia,
sendo ela uma prática comum de quem é bruxo. Partindo do princípio que
influenciamos nossa vida e a vida de outros, o conceito de bem e mal também é
relativo, logo, a magia não tem cor.
Eu, particularmente, vejo a magia como uma
faca: você pode fazer um belo de um rango com ela ou matar alguém, o que muda é
o propósito que é feita e a forma que é usada.
Então, bruxedos, criem
o hábito de pensar bem antes de fazer algo.
Pare, respire e depois vá pro
caldeirão.
Independente da cor, use com sabedoria!
Saudações.
-Calidora S.
Nenhum comentário:
Postar um comentário