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domingo, 17 de junho de 2018

Solstício de Inverno




Solstício de Inverno chegando, dia 21 de junho. E aí? Vamos falar sobre?

Bruxedo Questionador: - Ah, Calidora, por que celebrar? O que tem a ver paganismo, religião, celebração?
Bom, bruxedo, o lance é o seguinte: cada um acredita no que quiser, no que te faz uma pessoa melhor pra si e pra quem convive com você e naquilo que preenche seu coração e faz sua alma feliz. Somos livres e julgar crença e fé não é a intenção desse post.

Mas vamos falar de quem é pagão, de quem segue a linha de celebração sazonal, quem cultua e celebra a Natureza e suas forças.
Muitas religiões e crenças antigas seguiam essa linha pois, é só a gente voltar lá atrás pra entender isso...
Vamos pra longe, Escandinávia. Olha a realidade do povo que vivia a crença antiga antes do cristianismo chegar lá...
Fazenda, frio e mais frio, pesca, navegação, inverno, saques entre aldeias, frio e pouco sol.
Eles cultuavam (e ainda cultuam, tendo seus templos reerguidos e a Fé Nórdica voltando a ser considerada religião nacional) Odinn (Deus da Sabedoria e da Guerra), Thórr (Deus do Trovão, da Fertilidade da Terra e da Força), Freyr (Deus da Fertilidade e Abundância) e vários outros.
Analisa suas necessidades de acordo com a vida que eles tinham e as correspondências dos Deuses.
Mesma coisa na Grécia, um povo vaidoso, mercador, encorajado a serem sábios e a pensar com a filosofia, estrategistas e incríveis guerreiros.
Quem eles iriam cultuar? Deusa de Sabedoria como Athena, Deus de Guerra como Ares e Hermes para abençoar seu comércio e suas viagens.
Mesma coisa com a Natureza que vivemos, seguimos uma linha muito similar.
Em cada celebração sazonal (de acordo com as estações do ano) tem um segmento que vivemos ciclicamente no nosso dia a dia se olharmos ao nosso redor.

Quando estamos na primavera, por exemplo.
O clima está esquentando, as flores desabrocham, os animais se tornam mais ativos e a natureza se mostra reviver. Olhemos para nós. Ficamos mais ativos, temos mais vontade de sair de casa, iniciar alguns projetos e tudo mais...

Isso acontece também com as outras estações porque é a natureza (quando digo natureza inclui aí Universo, planeta Terra e afins...) ao nosso redor funciona com esse mecanismo de movimentação ao redor de si mesma e ao redor do Sol, vulgo, movimentos de Rotação e Translação. São eles os responsáveis por isso como a gente já explicou no post anterior (clique aqui pra conferir e entender) falando sobre a explicação científica de Solstício e Equinócio.


Tá ok?
Vamos continuar então...

Bom, essas celebrações tem suas datas certas e a próxima acontecerá dia 21 de junho, indicando o início do inverno.
Não tem como fazer no dia, não tem problema. As energias ficam propícias 3 dias antes e até 3 dias depois.

Esse ano, aqui, nós faremos dia 23 a noite, num sábado ficando disponível para descansarmos dia seguinte e não termos pressa para terminar.

O Solstício de Inverno é a época do ano que a noite mais longa acontece e que, depois disso, os dias se tornarão mais duradouros e a esperança de sol e, consequentemente, vida, retornará.

Com o conforto de nossa moderna vida, com fogo fácil, aqui no Brasil não tendo um inverno tão rigoroso, temos luz artificial e mercado com itens disponíveis (mesmo com produtos de época), não sentimos tanto essas mudanças.
Mas quem mora em locais onde é mais acentuado, é necessário uma rotina de preparação e, traz com a fé, pedidos aos Deuses de Inverno que sejam gentis com a natureza e os habitantes.

Por aqui sentimos a coisa de uma maneira mais interna.
Somos afetados diretamente pela quantidade de luz trazendo diversas consequências físicas e mentais de acordo com a nossa exposição ao Sol.
Ficamos mais depressivos sem o sol devido à não quebra de um precursor da vitamina D (afirma a Nutricionista Lívia Peres é nutricionista graduada pela Universidade Federal de Alfenas, especialista em Nutrição Clínica e Terapia Nutricional pelo GANEP e atua em São Paulo. CRN-SP: 35030, colunista da fonte: https://cuidadospelavida.com.br/saude-e-tratamento/depressao/baixo-consumo-vitamina-d-depressao).

Mas como isso é uma consequência natural e cada indivíduo reage de uma forma diferente, não significa que todo mundo tem depressão que não toma sol! Exames são necessários e um diagnóstico profissional é feito para constatar doenças ou qualquer coisa que aconteça com vocês, ok?

Voltando...
Nós reagimos às estações do ano e à exposição de luz solar, certo? Certo.
Então a tendência é, no inverno, ficarmos mais tranquilos, em casa (não só por causa do frio... rs), retidos, mergulhados em nós, com vontade de se enfiar numa caverninha e hibernar por ali, mesmo nossa vida sendo uma loucura e não nos permitindo alguns luxos assim, mas enfim, a vontade tá lá... rs.

É uma época muito propícia para fazermos um mergulho em nós. Nos reconhecermos depois de um ano de plantio, colheitas, experiências e vivências que nos fizeram mudar com o aprendizado disso tudo.
Além desse reconhecimento e análise, é bom observarmos nossa própria escuridão. O que guardamos ali tão esquecidinho e que seria interessante pegar pra ver se presta ou não e, talvez, jogar fora?
Fazer isso não só dentro como fora também é uma boa.
Fuça o guarda roupa, doa o que não usa, joga fora o que está quebrado.
Abra espaço em si e no seu mundo para as coisas novas que a primavera vai trazer!
O mesmo com pessoas, sentimentos...
E aceite seu tempo, não se compare com o andamento de outras pessoas.

Vamos falar agora sobre o rito em si.

Lembrando que aqui é uma sugestão baseada no que fazemos por aqui, sendo uma celebração sazonal, abrimos às pessoas que queiram participar.

Como é inverno, mergulho em si, vamos meditar e fazer práticas bem intensas energeticamente falando.
Então, antes de organizar qualquer coisa, é necessário que tenhamos entendido a essência da celebração.
Entendido isso, podemos sim organizar as atividades, o rito em si e o banquete.

Como é o começo do inverno, a noite mais longa, faremos agradecimentos desde a semente que foi plantada na primavera, da colheita feita no verão e no outono e aceitar a escuridão do inverno pra que tenhamos sabedoria para aproveitar o momento. Será tipo uma retrospectiva. Olharmos para o passado para entendermos nossas ações e as consequências do presente para que, no futuro (primavera) possamos ter consciência de nós e de nossas vidas, com isso, adquirirmos sabedoria para traçar novos planos e seguir o ciclo.

Partindo desse princípio eu farei com os participantes uma meditação guiada. Não guiando eles em algum cenário propriamente dito, mas levando ao ato de meditar a reflexão.

Como essa será a minha atividade, o exercício do pensar e do sentir, será aberto aos participantes trazerem atividades pertinentes à essência da celebração, que será previamente explicada e exposta.

Além dessas atividades, teremos momentos propícios às adivinhações com oráculos, às divinações e quaisquer ações que os participantes que tem algo a oferecer queiram disponibilizar.

Depois das atividades, teremos nosso momento de oferta ao Universo, Natureza e Deuses de bebida e comida, seguindo do nosso banquete. Um momento muito propício para interação, música, conversa, troca de ideias, risadas... Viver o que há de bom na vida.

Ainda sim, depois, há o momento de relaxamento onde quem quiser colocar uma música e dançar, recitar poemas, dormir ao pé do altar, observar as luzes das velas e da decoração... Enfim, momento livre.

Esse é basicamente o modo grosseiro de expor nossa atividade, podendo ser usado por você como inspiração.

Como é interessante pra quem nunca participou de nada, pretendo escrever como foi a celebração na íntegra para que some com o conhecimento de vocês, a fim de dividir, então, aguardem.

Ah, de comida farei coisas típicas da nossa região, coisas que são da época do inverno.
Bebida: chá, vinho com frutas e especiarias, suco e água.
Comida: as tradicionais batatas de ritual, algum creme de legumes (ainda não me veio a inspiração da receita, costuma vir quase no dia... rs) com verdura e carne assada à parte, dando a opção vegana ao cardápio. De doce talvez seja bolo de banana com aveia e passas. Usarei ingredientes artesanais e menos processados possível, visando a leveza e saúde dos nossos corpos físicos, que afetam diretamente o astral e nossas energias, para maior aproveitamento da celebração. Talvez eu peça para os visitantes trazerem os pratos prontos... Ainda é uma questão a se pensar e uma alternativa pra vocês.

Enfim, espero que tenha somado e inspirado vocês de uma forma positiva.
Comente aqui se tiver alguma dúvida ou mande mensagem no inbox da página do face que colocarei o link ali embaixo, no final, ok?

Que o inverno de vocês seja proveitoso, voltem incríveis!

Abraços fraternos.

-Calidora S.

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Um comentário:

Blogger disse...

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(And by the way, it has totally NOTHING to do with genetics or some secret exercise and absolutely EVERYTHING about "HOW" they eat.)

BTW, I said "HOW", not "WHAT"...

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