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domingo, 2 de julho de 2017

O Deus


O DEUS


"Senhor, Pai de todas as coisas

Acolha-me em ti para compreender e entender
Sentir e viver
A Tua presença
A Tua magnificência.
Sou eu aqui, Teu filho que o chamo
E com meu coração, humilde que clamo."
 


No post anterior, que fala sobre a Deusa, expliquei sobre o começo de tudo, o começo dos tempos, na minha visão e de alguns autores.

E aqui falaremos sobre o Deus para entender a dualidade das forças, a dualidade dos Deuses e a diferença entre Eles.

Ok, Ana, o que é o Deus, então?
Ele é a semente, o sêmem que deita amorosamente no ventre Dela, o início, o Sol, a coragem, o vigor, a força fálica. O que guia as almas no Submundo (País do Verão, Outromundo), o que caça, o conquistador, o protetor, o guerreiro, o suor. A paixão, o selvagem, o sexo, o ímpeto, a astúcia. O Pai que chega em casa depois d
e um trabalho exaustivo, o que vê seus filhos ao longe seguros, o que provém a comida e o sustento, Sim, ele está com você, lendo isso agora!

Por quê Deus?
Porque é a força ligada ao aspecto masculino, inclinada à razão, ao vigor, à semente, o início, o falo. Aquele que inicia a vida e conduz a alma após a morte.

Onde Ele está?
Ele está em você, agora e sempre, desde o começo dos tempos. Ele está na faca da cozinha, está na varinha da bruxa e do bruxo, O fluido do corpo, no cajado que te segura, na espada que o guerreiro empunha, no bicho que anda livre pela floresta, no vento que sopra teu rosto e nas palavras sábias do velho cachimbento da varanda. Na pimenta, no fogo da fogueira que arde dentro de VOCÊ!

E o que posso usar como símbolo Dele?
Nos elementais: O Fogo e o Ar. Transmutador e racional.
Na direção: O Sul e o Leste.
O Sol.
No altar: o áthame e a varinha.
No dia da semana: Domingo (dia do Sol).
O homem. A semente. O pênis, falo. A faca. O louro. A paixão.
 


Ele tem nome?

Teu nome, impronunciável e desconhecido pelos Teus filhos.
Mas como a Deusa, ele também tem faces, mesmo tendo sua referência o Sol. Vamos entender? Vamos, você não tem escolha... rs.
A Terra, nosso planetinha lindo tão sofrido, à todo momento faz dois movimentos: o de rotação (em volta dela mesma) e o de translação (ao redor do Sol), lembrou da aula de geografia da escola?
Então, o movimento de rotação e de translação geral a movimentação do eixo da terra, formando as estações do ano no decorrer dos dias. Fazendo que assim, tenhamos acesso às faces do Deus.
Pra você que estuda ou leu alguns livros, entendeu agora como funciona a relação científica das estações e a Roda do Ano que celebramos. Tudo está interligado, cultuamos e celebramos a natureza!
Comumente, fala-se muito das três faces do Deus: O Homem Verde, O Pai e O Ancião.
Mas, eu também o sinto com mais outras duas faces: A Criança da Promessa e o Escuro.

O Homem Verde (Equinócio de Primavera): A face menino, semente verde, desbravador, curioso. O início, o vigor, o cheiro de grama verde depois do frio, o orvalho que pinga de manhã. O guerreiro furioso que grita no campo de batalha!

O Pai (Solstício de Verão): O ápice Dele. Poderoso, doador de semente da vida, distribuidor, generoso, o Senhor da Razão, astuto, o forte.

O Ancião (Equinócio de Outono): O velho, o sábio, o rabugento, o observador e conselheiro, a mão que aponta a direção, o avô alerta.

O Escuro (Samhain, preparação para o Inverno): O vazio, o silêncio, o nada e o tudo. A leveza do nada. O sutil. Onde moram os medos, o subconsciente lar de suas neuras. A força fálica interna impetuosa que grita no vazio do pensamento. O gerenciador das almas, os que cuida de onde vem e para onde vão. Impulsiona à nova vida, necessidade de transmutação.

A Criança da Promessa (Solstício de Inverno): O início do início, a semente que ainda não caiu do pé, a inocência, a diversão, a alegria, o choro de fome, a dependência da Mãe, a confiança, as mil possibilidades.

As duas últimas tratam-se da minha visão que, como autora do texto, asseguro as informações e afirmo que é minha crença. Alguns podem não senti-lo assim (e não se sinta mal por isso), mas em muitos casos eu já o senti assim durante os Sabás. Lembrando que: cada ser é um ser, podem praticar de maneira diferente, tendo aí sua liberdade consciente (não confundir liberdade com imprudência, saiba o que está fazendo SEMPRE!).

Sobre os nomes das faces, temos sim!!!
"São nomes das Deusas Antigas, cultuadas pelos povos antigos que, com o passar do tempo e dos estudos históricos e arqueológicos, construíram os estudos das mitologias e seus panteões.
Alguns deles são: Grego, Romano, Nórdico, Egípcio, Hindu, Africano, Chinês, Japonês, Babilônico, Celta e outros.
Informações sobre eles encontramos facilmente em livros e na internet (em sites seguros de informação, o wikipedia pode ser editado por qualquer pessoa que tenha um complemento ao artigo principal, portanto, vejam sempre as referências biográficas para entender direitinho, pra não viajar na maionese com informações trocadas.)." (Do post anterior.)

Exemplos
O Homem Verde: Apolo, Ares.
O Pai: Zeus, Poseidon.
O Ancião: Hades.

Enfim, é isso.
Post sobre o Deus é sempre mais objetivo, pois Ele é assim!
Não tem muito rodeio... É isso e pronto.
E Sua energia é assim!

Ah, Ana, mas por quê você está falando assim?
Porque a inspiração não vem do nada, é a energia Dele que acessei, é à Ele que pedi ajuda para escrever e é o relato em texto de algo enorme e abrangente.

Lembrando, novamente, que: cada ser é um ser. Você tem liberdade para sentir Ele da forma que o chamar, da forma que sentir necessidade de cultuar. Cada um em seu tempo, sem misturar as coisas.
"Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa."

Existem fatos e sensações sutis que não foram citadas aqui, pois se dependesse disso, seriam posts e mais posts para falar Dele. Mas espero poder ter explicado a ponta do iceberg, agora o resto é com você! Bons estudos. ;)


Calidora S.

Meu face: https://www.facebook.com/anamattademo
Meu email: ana.atta.demo@hotmail.com
 

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